Como havia prometido na resenha de Lola e o Garoto da casa ao lado.
Anna e o Beijo Francês
Stephanie Perkins
04
Romance Estrangeiro
Editora Novo Conceito
288 páginas
“Isto é tudo o que sei sobre a França: Madeline, Amélie e Moulin Rouge. A Torre Eiffel e o Arco do Triunfo também, embora eu não saiba qual a verdadeira função de nenhum dos dois. Napoleão, Maria Antonieta e vários reis chamados Louis. Também não estou certa do que eles fizeram, mas acho que tem alguma coisa a ver com a Revolução Francesa, que tem algo a ver com o Dia da Bastilha. O museu de arte chama-se Louvre, tem o formato de uma pirâmide, e a Mona Lisa vive lá junto com a estátua da mulher sem braços. E tem cafés e bistrôs — ou qualquer nome que eles dão a estes — em cada esquina... Não é que eu seja ingrata, quero dizer, é Paris. A Cidade Luz! A cidade mais romântica do mundo.” Anna Oliphant não está nada entusiasmada com a ideia de se mudar para Paris, já que seu pai, um famoso escritor norte-americano, decidiu enviá-la para um colégio interno na Cidade Luz. Anna prefere ficar em Atlanta, onde tem um bom emprego, uma melhor amiga fiel e um namoro prestes a acontecer. Mas, ao chegar a Paris, Anna conhece Étienne St. Clair, um rapaz inteligente, charmoso e bonito. Só que Etiénne, além de tudo, tem uma namorada... Anna e Etiénne se aproximam e as coisas ficam mais complicadas. Será que um ano inteiro de desencontros em Paris terminará com o esperado beijo francês? Ou certas coisas simplesmente não estão destinadas a acontecer? Stephanie Perkins escreveu um romance de estreia divertido, com personagens espirituosos que garantem dedos formigando e corações derretendo.
Eu tenho insônia, e raramente durmo quando viajo de avião, então aproveitei pra ler ele no voo pra Suíça, comecei as 00 hs e terminei antes de servirem o café da manha.
"Seguro na ponta da mesa de um café na calçada para evitar cair. Os fregueses me olham alarmados, mas não me preocupo. Estou cambaleando e busco por ar. Como posso ter sido tão estúpida? Como posso ter acreditado, por um momento, que não estava apaixonada por ele?"
Não é um livro pra se ter na cabeceira e ler mil vezes, nem pra se perder nas palavras da autora, não da pra chorar e nem se emocionar, mas umas risadas até dá pra ter em alguns momentos. É um livro simples e fofo, não sei com que outras palavras posso simplificar ele.
"E pela primeira vez desde que cheguei em casa, estou completamente feliz. É estranho. Casa. Como eu pude querer estar aqui por tanto tempo, só para perceber que ela se foi. Estar aqui, tecnicamente na minha casa, e descobrir que minha casa agora é em outro lugar. Mas isso também não está certo.Sinto falta de Paris, mas lá não é minha casa. É mais algo do tipo sentir falta… disso. Desse calor pelo telefone. É possivel que lar seja uma pessoa e não um lugar? Bridge costumava ser meu lar. Talvez St. Clair seja meu novo lar.Eu reflito sobre isso a medida que nossas vozes vão se cansando e nós paramos de conversar. Nós só ficamos na companhia um do outro. Minha respiração. Sua respiração. Minha respiração. Sua respiração. Eu não poderei nunca dizer isso a ele, mas é verdade.Isto é estar em casa. Nós dois."
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